A Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser
Teoria da Escolha
O psiquiatra americano William Glasser desenvolveu a Teoria da Escolha e a sua aplicação na Educação.
Para Glasser, o professor deve ser um guia para os seus alunos, levando-os a pensar e a dedicarem-se à aprendizagem, tornando-os, desta forma, mais críticos, participativos e conscientes.
O desejo de aprender é um movimento de liberdade pessoal. Apesar de terem a liberdade para escolher o que pretendem para si mesmos, os alunos escolherão aprender, principalmente quando são motivados pelos seus professores.
O processo de ensino-aprendizagem, para que seja assertivo, não se deve limitar à memorização. A maioria dos alunos esquece rapidamente os conceitos após a aula. Em vez disso, Glasser sugere que os alunos aprendam efetivamente com o professor, através da prática.
As aulas excessivamente teóricas tornam-se entediantes, enfadonhas, levando os alunos a procurar fora do ambiente escolar algo que seja mais divertido e mais significativo.
A Pirâmide de Aprendizagem
A partir destas ideias, Glasser chega à Pirâmide de Aprendizagem, onde confronta o método de aprendizagem ativa com o método de aprendizagem passiva. Nela podemos constatar as vantagens de uma aprendizagem centrada no aluno, ativa e participativa.
Os atos de ler, ver e escutar contribuem significativamente para uma aprendizagem eficiente e de qualidade, mas não deixa de ser um método de aprendizagem passivo.
No entanto, debater, perguntar e relatar vivências motiva a reflexão e a autocrítica. Promove um método de ensino muito mais ativo e, consequentemente, mais significativo para os alunos.
Praticar aquilo que o professor está a ensinar (escrevendo e demonstrando), os conteúdos serão mais facilmente assimilados, porque estão a ser vivenciados e aplicados.
Por último, um aluno poderá ensinar os seus pares o que foi aprendido numa determinada aula. Desta forma, proporciona não só um momento de troca e partilha de informações, mas também garante que determinado conteúdo seja efetivamente assimilado.
O ideal é criar contextos para que os alunos possam também ensinar uns aos outros. Assim, promovem novas experiências, através de uma aprendizagem mais ativa, participativa e inclusiva, como exemplificamos no seguinte esquema:
É importante referir que somente uma boa combinação de várias atividades da Pirâmide de William Glasser pode garantir uma aprendizagem significativa.
Mais um excelente alerta! Num texto claro e com muitas e boas sugestões práticas.
Não conhecia está teoria. Reconheço que tem fundamento e desafia-nos a nós professores a tornarmos as nossas aulas mais práticas e motivadoras, sendo este o nosso grande desafio.
Parabéns ao vosso Blog.
Excelente estratégia pela qual luto tanto com os alunos como com os professores em relação ao meu filho.
Ser apontado por ser falador não é para mim eficqz repreender com dias de castigo ou limpeza a escola.
É “utilizar” o aluno de forma positiva fazendo dois em un:deixar falar aprendendo.
Pena é que as respostas que recebo costumam ser do género, não é viável… É difícil…
Parabéns por mais um excelente artigo!
Muito bom! Continuem assim.
Excelente artigo para a nossa prática pedagógica.Parabéns e obrigada!