Os Prémios Nobel da Física e da Química de 2019 foram atribuídos, respetivamente, terça-feira, dia 8 de outubro e quarta-feira, dia 9 de outubro, em Estocolmo.
Os Prémios Nobel são atribuídos todos os anos pela Real Academia Sueca das Ciências, pelo Comité do Nobel e pelo Instituto Karolinska a pessoas ou organizações que se destacaram nas áreas da Física, Química, Literatura, Paz e Medicina. Este tão prestigiado prémio equivale a nove milhões de coroas suecas (aproximadamente 860 mil euros).
Foi Alfred Nobel, em 1895, que inventou os Prémios Nobel. O seu propósito era galardoar quem contribui de forma excecional em várias áreas do saber. Desde 1901 até 2018 foram atribuídos 540 Prémios Nobel, num total de 800 laureados.
Nobel da Física de 2019
O Prémio Nobel da Física de 2019 foi atribuído na passada terça-feira, dia oito de outubro, a três astrofísicos pelas suas investigações sobre o Universo. Então, este tão valorizado prémio foi dividido entre James Peebles, pelas contribuições na área da cosmologia física, e a outra parte a dois cientistas, Michel Mayor e Didier Queloz, pela descoberta de um exoplaneta.
O Comité considerou estes estudos de extrema relevância.
Relativamente a James Peebles, considera-se que as suas investigações são a base da compreensão moderna da história do Universo. Assim, este físico percebeu que a radiação cósmica de fundo transmitia informações sobre a matéria e a estrutura do Universo.
Quanto a Michel Mayor e Didier Queloz, estes descobriram, em 1995, um planeta no exterior do Sistema Solar. Batizaram-no de 51 Pegasi. A saber, a estes planetas chamamos exoplanetas. E, desde essa altura até aos dias de hoje, já contamos com a descoberta de 4000 exoplanetas na Via Láctea, a galáxia da qual fazemos parte.
Nobel da Química de 2019
O Prémio Nobel da Química foi atribuído na anterior quarta-feira, dia 9 de outubro, a John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino, pelas suas contribuições para o desenvolvimento das baterias de lítio. O prémio é justificado com base no avanço tecnológico extraordinário que estas baterias permitiram.
Nos dias de hoje as baterias de lítio encontram-se incorporadas na maioria dos equipamentos que usamos. Por exemplo, nos telemóveis, nos computadores, nos pacemakers e nos carros elétricos.
Como o lítio é um elemento químico muito pequeno e leve, permite construir baterias, também elas pequenas e leves. Mas, também é muitíssimo reativo. Logo, os laureados desde ano com o Prémio Nobel da Química enfrentaram este desafio: criar baterias de lítio estáveis.
As baterias de lítio vieram revolucionar a nossa vida, desde que começaram a ser vendidas em 1991, já que permitiram o aparecimento de uma sociedade livre de combustíveis fósseis e uma sociedade sem fios (wireless) .
Subscreva a newsletter do blog e seja notificado sempre que lançamos novos artigos.
Excelente. Texto bem redigido com uma mensagem clara onde se percebe o porquê dos prêmios Nobel. Parabéns