Apollo 11: os 50 anos desta missão

Prestes terminar o ano de 2019, não poderíamos deixar passar em branco uma data extremamente importante para a Astronomia. Ou melhor, uma data que marcou para sempre a História da Humanidade. Este ano que está prestes a findar comemoraram-se 50 anos da Missão Apollo11.

A Lua

A data especial: 16 de julho de 1969

A missão da National Aeronautics and Space Administration (NASA), a agência espacial norte-americana, designada por Apollo 11, permitiu a Neil Armstrong ser o primeiro astronauta a pisar solo lunar, no dia 20 de julho de 1969. Isto porque a viagem espacial durou quatro dias. Assim, na manhã de 16 de julho de 1969, eram 9h32 na Flórida (14h32 em Portugal), a partir do Centro Espacial Kennedy, foi lançado o foguete Saturn V, dentro do qual seguia a Apollo 11.

Para sempre ficou célebre a frase que Neil Armstrong proferiu: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a Humanidade”.

Para além deste astronauta, outros dois foram essenciais para o sucesso desta missão. A saber: Buzz Aldrin, que foi o segundo homem a colocar os pés na Lua e Michael Collins, que ficou no módulo orbital, a controlar tudo o que acontecia.

Este acontecimento foi transmitido pelas televisões de todo o mundo. Milhões de pessoas assistiram a este marco na História da Astronomia.

A icónica Missão Apollo 11 trouxe grande prestígio aos astronautas que passaram a ser vistos como heróis pela população. Também se verificaram influências em áreas como a música, a moda, a decoração e o cinema.

A “luta” entre os EUA e a União Soviética

Na década de 60 duas grandes potências mundiais disputavam a chegada à Lua. Os EUA conseguiram alcançar este feito com o programa Apollo. Este programa representou um investimento económico muito avultado por parte do governo.

O programa foi longo, sendo constituído por 17 missões Apollo. No entanto, nem todas foram bem sucedidas. A saber, a Apollo 1, que tinha como objetivo orbitar o nosso planeta com três astronautas a bordo, sofreu um incêndio em janeiro de 1967, aquando da realização de testes na eminência do seu lançamento, e Ed White, Roger Chaffee e Gus Grissom faleceram.

Ainda assim, os EUA não esmoreceram e a NASA investiu em questões relacionadas com a segurança, aperfeiçoando tecnologia que garantisse a salvaguarda dos astronautas que tripulassem as próximas missões Apollo.

Entre 1968 e 1972 efetuaram-se um total de seis missões que possibilitaram a 12 astronautas americanos pisar o solo do nosso satélite natural. Portanto, o programa Apollo terminou em 1972, momento em que os investimentos já se encaminhavam para outros programas da NASA com vista à exploração de outros astros do Sistema Solar.

O programa Artemis – voltar à Lua em 2022

A NASA tinha intenções de voltar à Lua em 2028, mas houve pressão por parte do governo de Trump para antecipar esta data e surgiu então o ano de 2024 para uma nova alunagem. Deste modo, o programa designado por Artemis levará a primeira mulher à Lua.

Agora o objetivo não é apenas deixar pegadas no solo lunar, vai além disso. Pretende-se manter lá a presença, sendo portanto, para o efeito construída uma estação lunar, apelidada de Gateway. Também se fala muito na viagem a Marte, marcada para o ano de 2030.

Neste interesse pelas viagens espaciais entram agora as empresas privadas, como por exemplo, a SpaceX. Portanto, a concorrência é apertada, temos agências espaciais do estado e as empresas privadas a investir nesta área.

Aplicações no nosso dia a dia da tecnologia desenvolvida no espaço


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Um comentário em “Apollo 11: os 50 anos desta missão

  1. Carlos Santos comentou:

    Gostei muito de ler! O espaço sempre me suscitou muita curiosidade e os alunos gostam muito destes temas, ficando motivados para o estudo. Bem hajam pela partilha

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