A diferença do aluno com necessidades educativas específicas deve ser considerada como um fator de enriquecimento de uma escola ou sociedade que se querem cada vez mais plurais e multicor. Ao não reconhecermos as diferenças podemos cair no erro de construirmos uma escola de massas, homogeneizada, uniformizadora, que teima em não reconhecer as diferenças. Por isso, devemos estar atentos às consequências perversas que podem advir desta ideia.
Na verdade, se abordarmos o conceito de inclusão demasiadamente assente no princípio da diferença, poderemos levar à construção de “guetos” na escola e na sociedade que nada favorecem a participação ativa de todos os alunos.
Um olhar sobre a Inclusão
O que temos vindo a observar é uma transformação no nosso sistema educacional que, aos poucos, tem vindo a permitir alcançar níveis de formação e participação de todos os alunos.
A inclusão não se refere apenas à simples presença do aluno na escola, mas sim estar na escola, participar nela e fazer parte dela. Por esse motivo, a escola deve criar condições reais para que o aluno participe efetivamente nas diferentes atividades escolar. Porém, não nos podemos esquecer do processo de ensino e aprendizagem, onde o aluno, para além de estar na escola e participar nela, tem de aprender e a desenvolver as suas potencialidades.
Todo e qualquer aluno, em algum momento do seu processo de aprendizagem, pode experimentar dificuldades e essas dificuldades devem ser encaradas como uma fonte de conhecimento e de aperfeiçoamento de práticas educativas. Neste sentido, estaremos todos a trabalhar para uma escola verdadeiramente inclusiva.
A escola, para além de contribuir para a construção do conhecimento humano e para o desenvolvimento pessoal e social dos seus alunos, surge como primeira instituição social, contribuindo para a formação de futuros participantes de uma sociedade, dando-lhes as ferramentas necessárias para se tornarem membros ativos, participativos e úteis.
Uma Sociedade Inclusiva
A escola possibilita a inclusão dos alunos com necessidades educativas específicas na sociedade, transmitindo-lhes os seus valores e princípios e desenvolvendo as suas competências e aptidões. No entanto, cabe à sociedade preparar-se para lidar com estes alunos. Para que isso aconteça é importante que ultrapasse os preconceitos, mude mentalidades e aceite as diferenças.
Dado que a escola é parte integrante da sociedade, ambas devem promover o sucesso de todos, independentemente da sua condição, de forma a contribuir para o desenvolvimento das suas potencialidades e capacidades, mas também da sua independência, de forma a permitir a sua futura inclusão na vida ativa em sociedade, mas também e não menos importante, a sua realização pessoal.
Um resto fantástico. É pena que algumas escolas/ professores não tenham bem a noção do que é a inclusão sendo que nestas escolas os meninos continuam nas salas fechados indo si a ginástica e pouco mais.
A EE precisava de ser renovada e os docentes com anos de serviço, fazer uma nova formação. Digo eu